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Meditação de Atenção Plena

Meditar deveria nos ser ensinado desde pequenos. Ajuda a nos dar perspectiva sobre a vida e os acontecimentos, equilibrar nossas emoções, ter empatia com o outro e compaixão por nós mesmos. Notar que nada é tão sério, nem eterno. Além do principal, nos deixa mais felizes em geral. É um treinamento benéfico para o cérebro, mesmo sem a parte espiritual. Porém muito mais benéfico, se você leva em consideração esse aspecto. O conceito básico é bastante simples: qualquer coisa que esteja fazendo, faça com intenção, observando e estando presente no momento. Preste atenção às sensações, aos seus pensamentos, sentimentos, e você vai ter meditado com sucesso! Para nós novatos, a melhor forma de fazer é estar sozinho num ambiente que seja calmo, sem distrações (sem celular, por exemplo), sentar-se numa cadeira com os pés firmados no chão, e as mãos descansadas sobre as pernas. Se tem alguma experiência sentando-se de pernas cruzadas no chão ou almofadinha, faça isso. O importante mesmo

Mudamos de endereço

Por motivos de melhor experiência para o leitor, migramos o blog para a plataforma WordPress. O novo endereço é teoriadoapego.wordpress.com

Comunicação Não Violenta como ferramenta

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Nessa publicação daremos uma pausa nos conteúdos do site e do livro How We Love dos Yerkovich, e falaremos do que está por trás de parte dos exercícios contidos no livro, que é a prática de CNV, ou Comunicação Não Violenta. Apesar do nome sugerir uma passividade no ato de se comunicar, se trata mais de expressar as necessidades por trás do que estamos sentindo, ao invés de apenas reclamar do outro, ou para o outro, sem ter uma solução em mente.  Nosso comportamento é ditado por nossas necessidades, logo:  “Por trás de todo comportamento existe uma necessidade.” – Marshall Rosenberg E com isso em mente, nós podemos trabalhar em comunicar essa necessidade, ou descobrir qual a necessidade do outro. E quando eu digo trabalhar, eu quero dizer que é um processo difícil, geralmente demorado, pois requer mudança de comportamento, além de uma vontade de se comunicar e coragem suficiente para ser vulnerável.  Portanto, para os que vêem vulnerabilidade como demonstração de fraqueza

O Ciclo do seu relacionamento

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De cara, eu já acho importante enfatizar aqui: se você está num relacionamento onde teme pela sua segurança física (e de seus filhos), não há nada que possa fazer sozinha(o) para recuperar seu relacionamento. Se você precisa saber mais sobre relacionamentos abusivos, e os tipos de abuso que podem ocorrer, deixarei um material no fim desta publicação direcionado a você. Depois de deixar isso claro, vamos conhecer as combinações de estilos de apego mais comuns e problemáticas. Essas não são as únicas, o conteúdo que tenho colocado aqui é uma tradução com poucas adaptações do original do site How we love. Se você e seu companheiro(a) fizerem o teste no site , saberão quais seus respectivos estilos de apego, e você poderá ver o ciclo da sua combinação lá. Lembrando que você pode se identificar com mais de um estilo. Eu mesmo me identifico com três. Um mais do que o outro, claro. Esses comportamentos que apresentamos dentro das nossas relações na fase adulta, são padrões que aprend

Seu estilo de amar

Se você não leu a publicação de introdução deste blog, sugiro que o faça antes de prosseguirmos. Se já o fez, e tomou um tempo para fazer o teste no site dos Yerkovich , e tem o seu resultado, nós podemos começar a conversar sobre o que ele significa. Talvez você já tenha notado que não somos nada mais que crianças crescidas. Mantendo os mesmos hábitos e carências de quando éramos totalmente vulneráveis e dependentes dos adultos em nossas vidas. E isso é totalmente natural. A ideia é quebrar esse padrão e criar novos modelos mais saudáveis de como lidar com as pessoas em nossa vida. A não ser que você tenha sido muito afortunado(a) e recebido o estilo seguro como resultado. Daí, talvez você só precise continuar a empreitada para, quem sabe, conhecer mais sobre ser humano, sobre alguém em sua vida, talvez seu companheiro ou companheira.  Pois bem, segundo o que encontramos no site sobre estilos de amor : Avoider (evitador ou esquivo) “Gosto de pessoas, mas não me sinto

Introdução

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Os estudos da teoria do apego falam sobre padrões de apego formados ainda durante a infância com nossos cuidadores primários, que acabam afetando nosso comportamento e relacionamentos, especialmente quanto a relações afetivas, pelo resto de nossas vidas. O primeiro livro que resolvi ler sobre o assunto foi  How we love  de Milan e Kay Yerkovich. Simplesmente porque gostei da abordagem deles da teoria de John Bowlby .  No livro dos Yerkovich encontramos, e aqui eu vou traduzir livremente os termos do inglês, os estilos de amar, como chamam: secure (seguro), avoider (evitador),  pleaser (agradador), vacillator (vacilador), e o chaotic (caótico), que, por sua vez, se divide em dois perfis, o controller (controlador) e o victim (vítima). Você pode usar o teste no site do casal para descobrir qual o seu estilo predominante. Caso não consiga fazer em inglês, basta usar o navegador Chrome para traduzir a página . Tendo em vista que, em geral, podemos apresentar um pouco de cada est